O Dia Mundial do Petróleo, celebrado em 29 de setembro, foi criado em reconhecimento ao papel que esse recurso estratégico desempenha na economia global e na segurança energética. Em meio aos desafios da transição para fontes renováveis, o petróleo continua sendo uma peça-chave, tanto para o desenvolvimento de novas tecnologias quanto para aplicações não energéticas que impactam o cotidiano de bilhões de pessoas.
Confira, a seguir, sete conteúdos para entender melhor o papel desse insumo:
1- Evolução energética: um caminho realista para a transição energética
Embora o compromisso com a redução das emissões de gases de efeito estufa (GEE) seja cada vez mais forte, alavancado pelo Acordo de Paris – cujo principal objetivo é limitar o aumento da temperatura global neste século abaixo de 2°C em relação aos níveis pré-industriais, com esforços extras para limitá-lo a 1,5°C – e pela agenda ESG (sigla em inglês para meio ambiente, social e governança), as principais projeções apontam que um futuro descarbonizado não vai acontecer sem fontes fósseis. O conceito de “evolução energética” é uma resposta à complexidade da transição justa e segura para uma economia de baixo carbono. Saiba mais aqui.
2- 7 publicações para entender o mercado de petróleo, gás e energia
Mesmo com o pico de demanda por petróleo, as projeções indicam que o consumo do recurso continuará, ainda que em volumes menores, principalmente para fins não energéticos, já que a indústria de transformação, como a petroquímica e outros segmentos, dependem desses insumos. Quer entender melhor as projeções sobre o futuro? O Além da Superfície elenca alguns relatórios que trazem cenários do setor de petróleo, gás e energia. Leia mais aqui.
3- A relevância da Cláusula de PD&I na transição energética
Conforme as empresas do setor de O&G assumem compromissos mais ambiciosos de mitigação do impacto de suas operações sobre o meio ambiente, os valores destinados a projetos de PD&I têm sido direcionados, cada vez mais, para atividades que convergem com a transição energética. Apenas em 2023, foram R$3,9 bi de investimentos em PD&I, sendo 15% deles relacionados à eficiência energética e a fontes de energia renováveis. Saiba mais aqui.
4- Setor de O&G vai muito além dos combustíveis
Embora muitas pessoas associem o setor de óleo e gás exclusivamente à produção de combustíveis, sua importância vai muito além disso, permeando diversos aspectos do cotidiano. O petróleo está presente em itens simples, como a vasilha plástica usada para armazenar alimentos, e em aplicações complexas, como próteses ortopédicas de última geração. Seus derivados são essenciais na fabricação de eletroeletrônicos, eletrodomésticos, móveis, tecidos, airbags automotivos, brinquedos, caixas d’água, tubos de PVC, e até mesmo na indústria alimentícia e farmacêutica. Em 2023, o consumo final não energético de derivados de petróleo e gás natural no Brasil representou 12% do consumo total (EPE, 2024). Saiba mais aqui.
5- A transição energética e o futuro da indústria de óleo e gás
O setor de Óleo e Gás (O&G) tem reconhecido a importância de reduzir suas emissões de GEEs. Para enfrentar esse desafio, as empresas estão investindo em fontes de energia renováveis e de baixo carbono, bem como em tecnologias avançadas para a redução de emissões. Entre essas tecnologias, destacam-se a ampliação do uso de biocombustíveis e o desenvolvimento de soluções para captura, utilização e armazenamento de carbono (CCUS). Saiba mais aqui.
6- Saiba por que a indústria de petróleo e gás é relevante para o Brasil
O desenvolvimento da indústria de petróleo e gás natural tem desempenhado um papel central no progresso econômico do Brasil. Essa história de sucesso tem sido resultado de décadas de esforços de agentes públicos e privados, assim como da superação de desafios de tipo geológico, tecnológico e regulatório para aproveitar o imenso potencial energético existente em nosso país. Leia mais aqui.
7- Os desafios da descarbonização nos setores “hard-to-abate”
Em um cenário global cada vez mais pressionado pela necessidade de reduzir emissões de carbono, alguns setores da economia enfrentam desafios maiores que outros para descarbonizar suas operações. Conhecidos como hard-to-abate, esses segmentos – exemplificados pelas indústrias de óleo e gás, cimento, aço, vidro, mineração, siderurgia, etc – dependem fortemente de combustíveis fósseis ou processos industriais que são tecnicamente complexos e caros para descarbonizar. Isso ocorre, em grande parte, devido à falta de alternativas econômicas viáveis em escala e à ausência de tecnologias maduras para substituir as fontes de energia tradicionais. Saiba mais.