Além da Superfície

CCS, BECCS, CCUS, DACCS: por que essas siglas são chave para a descarbonização

À medida que o mundo busca cumprir as metas do Acordo de Paris, tecnologias de captura e armazenamento de carbono ganham protagonismo. Elas não substituem a transição para fontes renováveis, mas são vistas como essenciais para descarbonizar os setores hard-to-abate – aqueles onde reduzir emissões é mais difícil, como cimento, aço e refino. 

Segundo o relatório de outubro do Global CCS Institute, em 2025, algumas regiões registraram avanços significativos, enquanto outras enfrentaram novas incertezas. Ainda assim, a tendência geral é evidente: os projetos de CCS estão se expandindo e formando HUBs, impulsionados por políticas pública de incentivo financeiro mais consistentes, maior participação do setor privado e pela ampliação da infraestrutura global. O documento ainda aponta que o Brasil tem promovido incentivos e regulamentações favoráveis no tema.  

A pauta também vem ganhando destaque entre instituições como OGCI (Oil and Gas Climate Initiative) – uma iniciativa liderada por CEOs de algumas das principais empresas do setor de O&G com foco em acelerar ações rumo a um futuro com emissões líquidas zero, em consonância com o Acordo de Paris – e a IOGP (International Association of Oil & Gas Producers) 

Entre as soluções, quatro siglas dominam o debate: CCS, CCUS, BECCS e DACS. Todas têm um objetivo comum: retirar dióxido de carbono (CO₂) da atmosfera ou reduzir, impedindo que ele chegue lá, mas cada uma segue um caminho. 

Além da Superfície explica, a seguir, cada uma delas: 

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