O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), com base no seu posicionamento para uma Trajetória de Descarbonização, produziu recentemente um relatório para avaliar o papel do setor de óleo e gás brasileiro em um contexto de emissões líquidas nulas em 2050. O material afirma que uma redução brusca das emissões de gases de efeito estufa é necessária nos próximos anos e ressalta que investimentos em projetos de reflorestamento e manutenção das florestas, assim como o maior controle do desmatamento no Brasil, é uma estratégia essencial a curto e médio prazos, diante do orçamento global de carbono ainda existente.
O relatório apontou ainda que as oportunidades de adaptação da infraestrutura do setor de óleo e gás são grandes aliadas para que o compromisso da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC, sigla em inglês) seja alcançado. No upstream, a busca por baixos custos de produção com alta performance em carbono e a expansão de negócios em direção a tecnologias sustentáveis e eficiência energética são fundamentais. Já no refino, a integração com o setor petroquímico e as biorrefinarias são alternativas de adaptação do setor no contexto da transição energética e uma economia de baixo carbono.
Vale lembrar que os principais objetivos do Brasil no que diz respeito a mudanças climáticas são a redução “economywide” da emissão de gases de efeito estufa em 37% até 2025, e em 50% até 2030, além de atingir a neutralidade climática, ou seja, emissões líquidas nulas, em 2050.
A construção de um futuro descarbonizado passa diretamente pelo setor de energia, e o setor de óleo e gás tem um papel importante nesse caso, pois além de buscar alternativas para a redução de suas emissões, ele poderá contribuir de forma decisiva com seu potencial inovador e tecnológico.
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