Já está disponível para download gratuito o artigo “A importância de uma transição energética justa para os países produtores de O&G”. Elaborado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), o material tem o objetivo de trazer uma contextualização sobre as oportunidades e os desafios enfrentados por esses países no processo de transição para uma economia de baixo carbono, passando pelo entendimento do que é “transição justa”, suas implicações, o impacto da produção na ação climática e possíveis alternativas.
O termo “transição justa” foi utilizado pela primeira vez pelo movimento sindical dos Estados Unidos, na década de 1970, para alertar sobre o impacto econômico negativo do aumento das regulações, em indústrias consideradas poluentes, no emprego e na renda dos trabalhadores desses setores.
Desde então, o termo evoluiu e se espalhou entre grupos de justiça ambiental, movimentos sindicais, organizações internacionais e o setor privado. Devido à sua crescente relevância nas discussões de política climática, o termo foi incorporado no preâmbulo de Acordo de Paris de 2015.
Atualmente, a definição de transição justa pode ter distintas interpretações dependendo dos setores onde é utilizada. No setor de energia, vem sendo frequentemente associada como a adoção de critérios e medidas para mitigar o impacto econômico e social negativo atrelado ao processo de transição energética em países, regiões, indústrias, localidades, trabalhadores e consumidores.
A discussão sobre transição justa é especialmente importante em países produtores de O&G, já que eles são economicamente dependentes da atividade petrolífera, e uma transição não planejada pode acarretar graves efeitos econômicos, sociais e políticos.
Baixe aqui o artigo “A importância de uma transição energética justa para os países produtores de O&G”.