Os desafios impostos pelas características geológicas, meteorológicas e oceanográficas das regiões onde estão localizados os reservatórios offshore de petróleo e gás no Brasil levaram as empresas do setor a desenvolver competências tecnológicas específicas para viabilizar a produção nessas áreas.

Nesse contexto, os recursos provenientes da Cláusula de PD&I têm sido direcionados para fomentar o desenvolvimento de conhecimento e expertise tecnológica em campos que vão além das áreas tradicionais. 

Pensando nisso, o Além da Superfície traz exemplos de quatro que fazem uso da Cláusula de PD&I: 

1. Amazônia Azul 

Sob a direção do Centro de Pesquisa da Marinha do Brasil, os recursos apoiam iniciativas que envolvem pesquisa e monitoramento da biodiversidade e dos recursos marinhos na região da Amazônia Azul, área marítima brasileira. 

2. Acelerador de Partículas (SIRIUS) 

O projeto é um acelerador de partículas de última geração, desenvolvido pelo Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), que permite a análise de materiais em nível atômico e molecular, impulsionando a pesquisa científica e tecnológica em diversas áreas. 

3. Separador de CO2no fundo do oceano (HISEP) 

Desenvolvida pela Petrobras, a tecnologia de separação em alta pressão (HISEP) é uma solução que permite que o gás que sai do reservatório seja separado e reinjetado a partir de um sistema localizado no leito marítimo. Com essa tecnologia, a produção do campo é ampliada, além de permitir uma menor emissão de gases de efeito estufa para cada barril de óleo produzido e menores custos de produção. 

4. Supercomputadores (CS21) 

Os supercomputadores de alta performance têm permitido a realização de simulações computacionais avançadas, contribuindo para o desenvolvimento de modelos mais precisos na área de O&G e em outras áreas de pesquisa. Destacamos o supercomputador do Centro de Supercomputação para Inovação Industrial do SENAI CIMATEC (CS21), em Salvador -Bahia.