Já está disponível para download, nas versões inglês e português, o caderno Setor Energético e Ação Climática: Iniciativas Inspiradas pelo Acordo de Paris, levado pelo Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), de forma inédita, à COP30, em Belém, em novembro.  

Elaborado a partir das contribuições de mais de 15 empresas do setor, o material traz diversas soluções voltadas para a descarbonização da indústria, alinhadas ao Acordo de Paris. Dentre as tecnologias listadas, estão as soluções baseadas na natureza, a eletrificação de plataformas, o desenvolvimento de plantas de CCUS, o aprimoramento de tecnologias digitais para o aumento da eficiência produtiva ao longo da cadeia e redução de custos e emissões de CO2, e o desenvolvimento de biocombustíveis potencializados. 

“O setor de petróleo e gás natural, responsável por cerca de 80% da oferta de energia mundial, tem diante de si o desafio — e a responsabilidade — de continuar contribuindo para o desenvolvimento social e econômico de forma cada vez mais sustentável. Essa jornada passa, necessariamente, pela inovação e pela adoção de novas tecnologias voltadas à redução e mitigação das emissões de carbono”, afirma o presidente do IBP, Roberto Ardenghy.  

Seguem alguns destaques: 

• CCUS: O setor está alavancando sua expertise em reservatórios e subsuperfície para desenvolver projetos pioneiros de Captura, Uso e Armazenamento de Carbono (CCUS). 

– A Petrobras lançará o São Tomé CCS Pilot Project, a primeira iniciativa de CCS em reservatório salino no Brasil. 

-A SLB, em parceria com a FS, está no primeiro projeto de BECCS no Brasil, visando produzir etanol carbono-negativo por injeção subterrânea de CO₂. 

-A Repsol Sinopec desenvolve o DAC to SEA, para produzir o primeiro combustível marítimo sustentável no Brasil a partir de CO₂ capturado do ar (DAC). 

• O financiamento da transição: Os recursos de P&D obrigatórios dos contratos de concessão são cruciais. Em 2024, aproximadamente 45% dos recursos da Cláusula de P&D da ANP foram investidos em projetos de eficiência, transição energética e sustentabilidade. 
• Biocombustíveis e Economia Circular: A indústria está impulsionando a produção de combustíveis de baixo carbono (drop-in) e a economia circular. 

-A Lwart aumentará em 60% a capacidade de rerefino de óleo lubrificante usado, com potencial de redução de 501.707,36 tCO₂ de emissões de GEE por ano. 

-A Wilson Sons realiza o uso inédito de Diesel Verde (HVO) no setor marítimo brasileiro, com potencial de redução de emissões do ciclo de vida em até 90%. 

• Eficiência e mitigação em escala: A modernização dos ativos gera grande potencial de mitigação no Escopo 1. 

-O RefTOP Program da Petrobras, que visa a eficiência no refino, já resultou na redução de cerca de 1,7 milhão de toneladas de CO₂ equivalente. 

-A otimização da reserva de turbogeradores offshore da Petrobras tem um potencial de 400.000 tCO₂ em emissões evitadas. 

 Baixe aqui o caderno Setor Energético e Ação Climática: Iniciativas Inspiradas pelo Acordo de Paris.