Até 2029, a arrecadação do setor de óleo e gás deve atingir cerca de US$ 42 bilhões, impulsionada pelo crescimento da produção e pela entrada de novos projetos. O Outlook IBP 2025-2029, documento inédito do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP), mostra que os royalties devem avançar mais de 21%, enquanto o lucro-óleo nos contratos de partilha pode chegar a R$ 72 bilhões até 2030. Esses números reforçam o papel estratégico da indústria na economia brasileira e na geração de empregos e inovação.
A indústria de óleo e gás é responsável por 17% do PIB industrial, garante 45% da oferta interna de energia e sustenta mais de 1,6 milhão de empregos diretos e indiretos. Além disso, o petróleo consolidou-se como o principal produto exportado pelo Brasil, gerando US$ 45 bilhões em receitas em 2024. Esses indicadores confirmam a relevância do setor para a balança comercial e para o desenvolvimento nacional.
Além disso, o setor contribui para a geração de pesquisa, inovação e ciência e tecnologia no país, ao financiar projetos inclusos na Cláusula de PD&I da ANP. De acordo com projeções, a maior arrecadação de recursos para PD&I e impostos indiretos ocorrerá em 2026, alcançando cerca de US$ 7,7 bilhões, refletindo o crescimento da produção de petróleo no Brasil. O ano também deve marcar um pico de postos de trabalho: 483 mil, impulsionados pela entrada em operação de novos campos.
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