Transpetro amplia ações por um ambiente de trabalho mais diverso e inclusivo

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ATUALIZADO EM outubro 2023

Um ambiente de trabalho mais diverso e inclusivo. Este é o desejo da Transpetro, subsidiária da Petrobras com atuação em logística para a indústria de óleo, gás e biocombustíveis. Os temas ganharam destaque na companhia, que recentemente criou a Gerência Setorial de Diversidade para promover ações e implementar políticas nesse sentido.

“Essa gerência está vinculada à área de Recursos Humanos, na Gerência de Cultura Organizacional, porque entendemos que Diversidade e Inclusão fazem parte da nossa cultura. Com a criação da nova estrutura, percebemos que o tema ganhou um valor maior dentro da empresa e que existe uma intenção em colocar os grupos minorizados ascendendo dentro da organização”, afirma Aline Fernandes, gerente setorial de Diversidade da Transpetro.

A empresa lançou uma série de cartilhas educativas para falar de Diversidade, Inclusão, Equidade e Combate à violência. O material está sendo usado como modelo pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), tornando-se referência em todo setor.

“Até agora, fizemos as cartilhas de Diversidade com os temas equidade racial, deficiência sem preconceito, diversidade de gênero e orientação sexual, equidade de gênero e combate às violências no trabalho. Em outubro, estamos lançando a de diversidade geracional, na medida em que a integração entre gerações é muito importante para a companhia”, destaca Aline.

Entre as ações da gerência, também estão a implantação do nome social no cadastro dos funcionários e a realização da primeira pesquisa focada em Diversidade. Além disso, a empresa colocou a questão da representatividade de gênero e raça no padrão do processo seletivo para funções gratificadas.

“Os grupos que vão para a entrevista agora são mais diversos. Recomendamos que a própria comissão de seleção fosse diversa. Isso acabou elevando a representação dos grupos minorizados em algumas funções de liderança”, explica.

A Transpetro abriu a seleção pública para novos funcionários e aumentou o percentual de vagas destinadas a pessoas com deficiência (PCD) no edital – o obrigatório por lei é de 5% e a empresa está disponibilizando 10% do total das vagas para esse público. Aline revela que o desafio maior agora é atrair mais mulheres e jovens para a companhia.

“A Transpetro ainda é uma empresa muito masculina. Precisamos atrair mais mulheres e trabalhar a marca empregadora para atração do público jovem, que não valoriza tanto a estabilidade, e sim o fato de a empresa estar alinhada aos seus propósitos. Diversidade é muito importante para essa geração”, conclui.