O setor de óleo e gás constitui um dos pilares fundamentais da matriz energética brasileira, desempenhando um papel essencial na sustentação da oferta de energia no país. Atualmente, esse setor responde por 44,7% da oferta interna de energia. Dentro dessa contribuição, petróleo e seus derivados têm uma participação destacada de 35,1%, enquanto o gás natural contribui com 9,6%. Esse fato demonstra que, o setor de O&G continua a ser fundamental para garantir a segurança energética.
Atualmente, 49,1% da matriz energética brasileira é composta por fontes renováveis (EPE, 2024), colocando o país em uma posição de destaque no cenário global. Essa proporção é significativamente superior à média global, que é de apenas 14,5% (Energy Institute, 2024).
Dentro dessa matriz, a biomassa de cana-de-açúcar desempenha um papel significativo, representando 16,9% da oferta total. A energia hidrelétrica contribui com 12,1%, enquanto lenha e carvão vegetal correspondem a 8,6%. As fontes eólica e solar têm participações menores, com 2,6% e 1,7%, respectivamente. Além disso, o licor preto e outras fontes renováveis totalizam 7,2%.
Quando analisamos especificamente a matriz elétrica, a participação das fontes renováveis é ainda mais impressionante, alcançando 89,2%.
Esse cenário é particularmente favorável para o Brasil, especialmente no contexto dos esforços globais para cumprir as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris. reforça seu papel como líder em sustentabilidade, mas também contribui significativamente para a mitigação das mudanças climáticas e para o avanço de um futuro energético de baixa emissão de carbono.