Entenda o Repetro: mais emprego e competitividade para indústria

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O Brasil atingiu em agosto de 2019 a marca de produção de 3,8 milhões de barris/dia de petróleo e gás natural. A produção de petróleo foi de 2,9 milhões de barris/dia, um recorde. É um feito e tanto, que faz do Brasil o maior produtor da América Latina, e reforça a expectativa do país de se tornar um dos grandes players mundiais do setor, pelas projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

EPE: produção no Brasil deve atingir 5 bilhões de barris/dia, em 2024

Por trás do resultado alcançado em 2019, estão bilhões de investimentos, milhares de trabalhadores e instrumentos regulatórios e tributários que permitem a atração de empresas e de novos negócios.

Criado em 1997 e recentemente prorrogado até 2040, o Repetro, regime aduaneiro da indústria de óleo e gás, é um dos principais instrumentos responsáveis pelo desenvolvimento da cadeia produtiva do setor e pela geração de 250 mil empregos.

Assim como em outros países grandes produtores de petróleo, como EUA, Noruega e Reino Unido, o Brasil também adota uma legislação que garante maior competitividade à indústria na fase de investimentos.

Repetro contribui para atrair novos negócios, gerando benefícios e riqueza para o país
Este regime não é uma renúncia fiscal, mas uma política de transferência da tributação da fase inicial de investimentos para a etapa de produção. É assim que ocorre nos demais países produtores.

Se o Repetro não existisse, muitos investimentos não viriam para cá. Hoje, no Brasil, a indústria contribui com uma carga fiscal de cerca de 56%. Neste novo momento da indústria brasileira de óleo e gás, em um ambiente regulatório favorável, o Repetro dá igualdade de condições ao Brasil para competir por investimentos privados em exploração e produção de petróleo.