Energia a favor da socialização: a relação entre petróleo, gás e redes sociais

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ATUALIZADO EM outubro 2019

Hoje é praticamente impossível nos imaginarmos sem computadores, celulares e redes sociais. Seja por lazer ou trabalho, o modo como nos comunicamos com o mundo é em grande parte do tempo através de uma tela. Para que os dados cheguem até nossos aparelhos, existe um longo caminho a ser percorrido, inclusive cruzando oceanos. Veja como o setor de óleo e gás está inserido nesse contexto e descubra que ele está presente em quase todos os setores da nossa vida.

A importância da energia para a internet

Sem entrar no mérito dos componentes desses aparelhos – que também são compostos por derivados do petróleo -, vamos falar sobre energia. Para que funcionem, eles precisam ser carregados ou estar ligados a uma fonte direta de energia. Até mesmo a internet precisa de energia para alimentar os milhões de servidores ao redor do mundo que são responsáveis por armazenar e compartilhar informações através dos sites – como esse em que você está lendo essa matéria, além de todos os equipamentos para transmissão dos dados, como roteadores, multiplexadores e antenas.

Estima-se que existam aproximadamente 75 milhões de servidores armazenando cerca de 48 bilhões de páginas indexadas no Google. Toda essa rede de informação precisa de eletricidade para funcionar. A energia que alimenta esses computadores – ou nossos televisores e celulares – é gerada a partir de fontes primárias de energia tais como carvão, sol, vento, água, gás natural ou óleo combustível.

Cada parte do mundo tem um tipo de energia que prevalece no cenário, mas o gás natural é um dos tipos mais limpos e com grande importância para a transição energética que já começou no mundo.

Como a internet chega até você?

O mundo inteiro está conectado graças a muitos milhares de quilômetros de cabos submarinos que transportam dados entre todos os continentes. Cada cabo pode conter até 16 fios de fibra óptica e cada fio é capaz de alcançar uma velocidade de até 3.840 gigabits por segundo.

Para aguentar a pressão do fundo dos oceanos, esses cabos precisam ser revestidos de materiais resistentes e duráveis. Um dos principais derivados do petróleo, o polietileno, é quem cumpre esse papel e reveste as duas camadas externas desses cabos. Os fios de fibra óptica, encontrados internamente nesses cabos e por onde esses dados transitam, também são revestidos por outro derivado do petróleo. Esses cabos saem do continente enterrados a cerca de 1.000 metros e pode atingir até 8.000 metros de profundidade.

No mundo, existem mais 360 cabos submarinos em funcionamento, totalizando 800 mil quilômetros de distância. Se juntassem todos esses cabos, seria possível dar 20 voltas na Terra. Já no Brasil, existem sete cabos submarinos em funcionamento – e mais sete em construção – que são responsáveis por quase todo tráfego de dados entre o Brasil e outros continentes.

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