Desde 30 de agosto, as praias do litoral brasileiro vêm sendo afetadas por um derramamento de óleo cru, ainda de origem desconhecida. O governo montou uma força-tarefa para monitoramento das áreas atingidas e limpeza das praias. Este trabalho conta com o apoio e reforço de voluntários e deve ser cercado de cuidados.
O Ibama divulgou vídeo com orientações para os moradores que atuam, de forma voluntária, no recolhimento do óleo. Em menos de quatro minutos, o vídeo ensina os principais cuidados que devem ser tomados no manuseio do produto. Uma das primeiras recomendações é evitar o contato direto com o material. Para isso, é necessário o uso de botas e luvas impermeáveis e roupas apropriadas.
Os técnicos também indicam qual procedimento deve ser adotado em caso de contato com óleo e com a fauna afetada. Ambientes de corais e manguezais só devem ser limpos sob a supervisão de especialistas, e o trabalho nas praias deve ser realizado sempre em grupo.
Além disso, o Ministério da Saúde e a Defesa Civil divulgaram uma cartilha orientando a população em relação com contato com os resíduos de óleo. O material também indica quais devem ser as providências em casos de intoxicação e os efeitos à saúde.
Confira a íntegra do vídeo do Ibama:
Confira a íntegra da cartilha do Ministério da Saúde e Defesa Civil
Segundo o último balanço divulgado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), em dezembro, o número de localidades atingidas no país chegou a 939. Foram afetadas praias, mangues, rios e áreas de proteção ambiental de pelo menos 129 municípios de todos os estados do Nordeste, do Espírito Santo e do Rio de Janeiro.
Até o dezembro, mais de 5 mil toneladas de resíduos de óleo tinham sido recolhidas no litoral brasileiro. Este volume inclui, além de óleo, areia, lonas e outros materiais utilizados na coleta.