Ibama orienta voluntários no trabalho de limpeza das praias atingidas pelo óleo

Meio Ambiente
ATUALIZADO EM dezembro 2019

Desde 30 de agosto, as praias do litoral brasileiro vêm sendo afetadas por um derramamento de óleo cru, ainda de origem desconhecida. O governo montou uma força-tarefa para monitoramento das áreas atingidas e limpeza das praias. Este trabalho conta com o apoio e reforço de voluntários e deve ser cercado de cuidados.

O Ibama divulgou vídeo com orientações para os moradores que atuam, de forma voluntária, no recolhimento do óleo. Em menos de quatro minutos, o vídeo ensina os principais cuidados que devem ser tomados no manuseio do produto. Uma das primeiras recomendações é evitar o contato direto com o material. Para isso, é necessário o uso de botas e luvas impermeáveis e roupas apropriadas.

Os técnicos também indicam qual procedimento deve ser adotado em caso de contato com óleo e com a fauna afetada. Ambientes de corais e manguezais só devem ser limpos sob a supervisão de especialistas, e o trabalho nas praias deve ser realizado sempre em grupo.

Além disso, o Ministério da Saúde e a Defesa Civil divulgaram uma cartilha orientando a população em relação com contato com os resíduos de óleo. O material também indica quais devem ser as providências em casos de intoxicação e os efeitos à saúde.

Confira a íntegra do vídeo do Ibama:

Confira a íntegra da cartilha do Ministério da Saúde e Defesa Civil

Segundo o último balanço divulgado pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), em dezembro, o número de localidades atingidas no país chegou a 939. Foram afetadas praias, mangues, rios e áreas de proteção ambiental de pelo menos 129 municípios de todos os estados do Nordeste, do Espírito Santo e do Rio de Janeiro.

Até o dezembro, mais de 5 mil toneladas de resíduos de óleo tinham sido recolhidas no litoral brasileiro. Este volume inclui, além de óleo, areia, lonas e outros materiais utilizados na coleta.