Mesmo com os holofotes voltados para os mega-reservatórios descobertos no pré-sal da Bacia de Santos nos últimos anos, a madura Bacia de Campos tem um passado e um presente que ainda impõe muito respeito.
O mapa mundial dos fluxos comerciais de petróleo, gás e derivados deve experimentar fortes mudanças nas próximas décadas e nele o Brasil oferece vantagens competitivas importantes para se tornar um importante player internacional.
A demanda de gás natural no Brasil deve crescer a uma taxa de 5% ao ano até 2030. Se o número representa uma excelente oportunidade para o combustível, por outro lado o mercado ainda deverá continuar por um bom tempo dependente da complementação da oferta por parte das importações de gás natural liquefeito (GNL).
Há 20 anos, a participação do gás natural na matriz energética brasileira era de 2%. Hoje, essa fatia é de 14%.
A disposição da Petrobras de vender seus ativos de refino do petróleo e gás e a recuperação da economia brasileira podem se configurar como uma oportunidade para investidores desse segmento no médio prazo.
Grande parte do avanço da produção de óleo e gás brasileira deve-se à formação de parcerias bem sucedidas entre as empresas. Elas são fundamentais para dividir riscos e reduzir as incertezas dos empreendimentos.
Até bem pouco tempo desconhecida para a maioria, a palavra “descomissionamento” tem ganhado destaque cada dia mais no setor de óleo e gás natural no Brasil.
O aumento da exploração e produção de petróleo e gás natural no pré-sal deverá impulsionar a indústria petroquímica brasileira, segundo alguns de seus players, para quem a atividade no país está muito aquém de seu potencial de oferta.
A inovação tecnológica vem modificando a oferta de gás natural no Brasil e no mundo, sobretudo em áreas onde a produção dessa fonte de energia se mostra economicamente inviável.
Tecnologias inovadoras são regra na indústria de petróleo e gás natural no Brasil e no mundo.